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ministro da Economia confirma acordo com FMI


Após quatro dias de negociações intensas, que contou com a presença de representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Buenos Aires, o ministro da Economia do governo Milei, Luis Caputo, anunciou a assinatura de novo entendimento com o organismo internacional. «Não se trata de um novo acordo, mas daquele que tinha caído por falta de cumprimento das metas», disse Caputo durante entrevista à imprensa na noite desta quarta-feira (10). Sem dizer os nomes do ex-presidente Alberto Fernández e do ex-ministro da Economia e ex-candidato à Casa Rosada, Sergio Massa, Caputo criticou a gestão anterior. Ele sugeriu que os erros ocorreram no último trimestre do ano passado, com o aumento de gastos do governo durante a campanha presidencial.

O anúncio do acordo foi feito após uma jornada de forte volatilidade no mercado financeiro, com uma nova disparada do dólar no paralelo, chamado de ‘blue’, e o aumento da brecha entre as cotações da moeda no oficial e no paralelo. Esta brecha tinha diminuído, quando Caputo anunciou a forte desvalorização do peso, poucos dias após a posse do novo governo.

Quando perguntado sobre o que o governo fará, caso os pacotes do governo enviados ao Congresso Nacional não sejam aprovados, Caputo respondeu: «Se as medidas enviadas ao Congresso não passarem, teremos que adotar medidas mais duras e será a população que sofrerá», disse.

Nesta semana, um dos pacotes de Milei, batizado de Lei Ônibus (com 660 artigos) começou a ser debatido nas comissões da Câmara dos Deputados. O objetivo do governo é aprovar esta lei, que desregulamenta a economia e reúne uma série de reformas, até o dia 31 de janeiro. Os parlamentares de diferentes partidos acham a meta difícil, já que terão apenas 16 dias úteis para analisá-los e votá-los.


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